terça-feira, janeiro 27, 2004

velocidade

A velocidade em que supostamente vivemos serve como desculpa para uma série de decisões que tomamos relativamente ao não ver. algo.
Não vemos os agarrados que nos pedem moedas, não vemos os pobres que pedem comida nos cafés, não vemos os que usam os balneários. Escolhemos não ver.
No entanto vejo-vos.
Velocidades excessivas. Presunções de que aquela velocidade nos vai permitir chegar a tempo de negócio de ouro que tanto se procura. Servem apenas para matar.
Com isto não quero dizer que não guie depressa.... . . .... calha-me observar.
Vejo animais mortos.
Já assisti por várias vezes à sua matança nas estradas portuguesas.
Já me disseram – “ó menina não vale a pena chorar assim por causa de um gato!”
O que é que voces sabem?
Não chorariam assim nem que fosse sangue do vosso sangue.
Uma vez foi o carro da frente que embateu num grande cão, animal de largo porte, ficou no chão, ao pé da curva de saída da autoestrada. Um corpo em convulções. Um corpo humano. De denso que era.
Assim não há como não olhar.
Os gatos não. São pequenos. Parecem ratos. Há quem não goste. Há quem odeie. Há que odeie os filhos. Os gatos ficam por lá mais tempo. Se apanham chuva inchão, se levam com um outro carro mudam de posição, de está sol veem os insectos e assim se detriora, sempre há nossa frente.
Mas ninguém vê.

sábado, janeiro 24, 2004

custa

...há coisas q nos custa ouvir. Algumas custam muito embora estejamos desde o início de acordo. Talvez as que mais nos doam sejam aquelas que implicam a nossa pessoa e modo como queremos que os outros nos vejam. doi quando afinal eles veem a verdade do que somos sem conseguir mudar. doi mais ainda quando percebemos qualquer coisa em relação a nós que há muito andávamos a afastar enquanto hipótese. Mas aprende-se a lidar com a dor.
Até porque há dores bem maiores.

sábado, janeiro 10, 2004

...era uma vez

domingo, janeiro 04, 2004

pessoas q fascinam

...desde que me lembro que me fascino com pessoas. pessoas há que sem eu o conseguir explicar me fascinam com tudo o que fazem. hoje enconteri uma delas. estas são aquelas pessoas, que ao contrário das outras, ao pensarmos analíticamente não conseguimos encontara nada de expecial para as admirar e no entanto é isso q acontece, apetece quase sempre ficar apenas a olhá-las a ver o q fazem, como fazem, q gestos usam. Estas são diferentes daquelas que depois de muitas provas dadas e muito pensar acabamos por gostar e defender como se fossem parte de nós. Com estas não é assim. O mais certo é nunca virem a fazer parte de nós, da nossa pequena realidade, estão alí próximas, nas redondesas mas nunca entram. Porquê? não sei.
Certo é que estas pessoas nos iluminam o dia. estas e aquelas de quem gostamos muito, e que nos fazem sentir bem, completos e nos dão força para os projectos menos prováveis. As pessoas q nos fascinam metem-nos um bocadito de medo, porque não as compreendemos muito bem e por isso nos fascinam e tudo o que fazem nos parece tão especial.
... a continuar

sábado, janeiro 03, 2004

então sempre foste?

... é uma das frazes mais usadas nesta época a propósito do fim de ano.
depois desta treta toda do natal e fim de ano, de volta à suposta normalidade com uma breve pausa para comemorar o dia em q a minha progenitora mais dores teve e o meu progenitor nada pode fazer para a ajudar.
de seguida, continuar a batalhar, batalhar, batalhar, que parece q é disso q se trata.
Deste país cada vez mais apetece fugir... para mais parece que agora os animas já não teem de ficar de quarentena para emigrarem com os donos. isso era bom..!

Voltando ao natal
A parte da minha priminha, do seu entusiasmo e boa disposição foi a melhor... o resto, menos interessante, como de costume...é que já somos adultos, uns mais do que outros, e permitem-se umas coisas q aos putos não permitiriam.... é curioso n é?