domingo, agosto 13, 2006

às vezes de repente, começo a sentir um nó. Um nó no estômago, um nó que não dói mas marca presença, segura, e eu a pensar de onde surgiu isto. Depois olho em volta e percebo. Este é o nó que nasce com a tua ausência, muito parecido com o outro nó que sinto muitas vezes na tua presença, mas este é cinzento, e é o somatório das saudades que todo o meu ser sente de ti e afunilam todas, as saudades, no estômago.
Não há fruta cozida que o demova dali.

O Rui gosta da Inês.

segunda-feira, agosto 07, 2006

olhos

e os olhos aquecem
e ficam húmidos
e por um pouco não saltam lágrimas cá para fora
mas não
há uma contenção
será isto crescer
será isto deixar de ser verdadeiro
?